sábado, 13 de outubro de 2012

PREGUIÇA


Dotado da inteligência e da autonomia de criar, caminhar, realizar tarefas e prover o próprio sustento, visto que se perdeu a prosperidade do jardim do Éden; o homem tem por obrigação empenhar toda a sua capacidade, fazendo-o com louvor por herdar do Criador a capacidade das suas ações.
Ao quedar-se diante do empenho da própria sobrevivência e labuta, volvendo-se na procura sem limites do repouso e do prazer em nada fazer, o homem omite-se e passa a negligenciar o seu bem espiritual. Então ele comete o pecado secular da preguiça, fazendo da vida um tédio e uma tristeza não somente ao exterior em que se sobrevive, mas ao interior do espírito.
A preguiça leva à indolência do homem, que não se vê capaz de realizar os atos para os quais Deus o criou, deixando-se levar pela inércia e pelo pecado de desprezar a própria vida, fazendo-a morna e sem o seu devido valor divino e sagrado. A preguiça impede o homem de buscar novos conhecimentos, tantos universais como espirituais, limitando as idéias e o iluminismo à sua volta.
O pecado da preguiça faz com que o homem não perceba o momento, mergulhando em um eterno depois às coisas, sem a preocupação de vivenciar a vida que se lhe foi presenteada pela grandiosidade de Deus. A preguiça opõe-se à virtude da disciplina, responsável pela organização e aprendizado humano, tornando-o objetivo diante do que se lhe põe à frente.

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