Dotado da inteligência e
da autonomia de criar, caminhar, realizar tarefas e prover o próprio sustento,
visto que se perdeu a prosperidade do jardim do Éden; o homem tem por obrigação
empenhar toda a sua capacidade, fazendo-o com louvor por herdar do Criador a
capacidade das suas ações.
Ao quedar-se diante do empenho da própria sobrevivência e labuta, volvendo-se
na procura sem limites do repouso e do prazer em nada fazer, o homem omite-se e
passa a negligenciar o seu bem espiritual. Então ele comete o pecado secular da
preguiça, fazendo da vida um tédio e uma tristeza não somente ao exterior em
que se sobrevive, mas ao interior do espírito.
A preguiça leva à indolência do homem, que não se vê capaz de realizar os atos
para os quais Deus o criou, deixando-se levar pela inércia e pelo pecado de
desprezar a própria vida, fazendo-a morna e sem o seu devido valor divino e
sagrado. A preguiça impede o homem de buscar novos conhecimentos, tantos
universais como espirituais, limitando as idéias e o iluminismo à sua volta.
O pecado da preguiça faz com que o homem não perceba o momento, mergulhando em
um eterno depois às coisas, sem a preocupação de vivenciar a vida que se lhe
foi presenteada pela grandiosidade de Deus. A preguiça opõe-se à virtude da
disciplina, responsável pela organização e aprendizado humano, tornando-o
objetivo diante do que se lhe põe à frente.
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